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Historia

Mastim (Mastino) Napolitano é uma raça bastante antiga, sendo citado por grandes oradoras da Roma antiga, como Columela, que assim caracterizava o ‘bom cão guardião’: "cão guardião da casa deve ser preto, ou escuro, para atemorizar o ladrão de dia e poder atacá-lo à noite, sem ser visto. A cabeça é tão importante que se apresenta como a parte mais importante do corpo, as orelhas são caídas e pendem para a frente..." No entanto, apesar de ser citado por muitos historiadores ao longo da história, a origem precisa da raça continua sendo um assunto bastante controverso.

 

Alguns historiadores afirmam que os Mastins seriam descendente dos cães que Alexandre, o Grande, conheceu na Índia e havia levado para Roma. Outros acreditam que a raça seja descendente direto dos molossos romanos, usados nas guerras contra os exércitos inimigos e outros ainda afirmam que a raça tenha sido originada do cruzamento entre os molossos romanos e os "Pugnaces Britannie", trazidos da Inglaterra pelos soldados romanos, quando eram usados não apenas para a guarda de propriedade, mas também pelos exércitos como cães de ‘guerra’, sendo importantes auxiliares das legiões. Mas, de maneira geral, todas as correntes acreditam que o Mastim colaborou para a constituição de muitas outras variedades de molossos, como o Rottweiler e o São Bernardo.

 

Apesar da antigüidade, o Mastim Napolitano só foi reconhecido oficialmente como raça bem mais recentemente e esse feito deveu-se, especialmente, ao trabalho de seleção do escritor Piero Scanziani, que interessou-se pelos cães apresentados na 1ª Exposição Canina em Nápoles. Foi ele quem iniciou um trabalho de seleção e em 1949, conseguir junto ao E.N.C.I. (Ente Nazionale Cinofilo Italiano) o reconhecimento oficial da raça, cujo padrão definitivo foi fixado apenas em 1971.

Fonte: dog times